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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ARREPENDIMENTOS


Não da mais pra me enganar
Não da mais pra esperar
Sem ter você aqui
Não sei mais onde ir

Nunca pensei acreditar
Que quantas vezes pude achar
Palavras soltas em meu coração
Procurando por perdão

Eu já tentei, eu já sorri
Mas nada afasta a solidão
Não da mais pra esperar o fim
E agora quanto tempo faz?

Passo dia sem você
Tentando encontrar palavras
Talvez não seja hora de ser feliz

Eu já tentei, eu já sorri
Mas nada afasta a solidão
Não da mais pra esperar o fim
E agora quanto tempo faz?

Passo dia sem você
Tentando encontrar palavras
Talvez não seja hora de ser feliz
Espero o tempo que for por você e mais ninguém
Espero o tempo que for por você e mais ninguém

A noite passa devagar
E o dia toma o seu lugar
Contando as horas sem fim
Esperando o que falta em mim

Muitas palavras são ditas sobre nossas vidas
Mas poucos tem a coragem de olhar pra dentro
De si, de mim
Me diga, me ensina
O que você vê?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mistério de um alucinado


Existem mistérios que todos desconhecem.
Existem mistérios que todos conhecem, mas não se perguntam porque.
Existem fatos que acontecem todos os dias ou, uma vez na vida.
Existem fatos que comprovam o que eu eis de te dizer.

Quando assistimos a uma reportagem comovente, ou a um cena de filme emocionante. Sentimos medo, rimos, choramos ou temos um arrepio.
Você prefere subir as escadas andar por andar até o ápice, ou prefere ficar esperando um elevador que talvez, nunca abra?

Sentimo-nos mais importantes a cada dia, ou caindo no poço que chamamos de destino.
As coisas são assim, bebês nascem, flores desabrocham, o Brasil ganha outra copa, e mais um velhinho morre.
Já se perguntou hoje: de onde veio? Por que veio? Para que está aqui? E para onde você vai quando isso tudo terminar?
Já experimentou ver como as nuvens ficam rosa logo depois do amarelo, pouco antes de voltarem ao branco ao amanhecer?
Ahhh!! Então você não sabe nada da vida, ou então, so não teve que passar a noite trabalhando.

Parece ontem que vi o primeiro faixo de luz ao nascer.
E hoje, preste a meia idade, espero um dia fazer algo para ser lembrado, para ser lido, para ser dito.
Sei que meu filho lembrará de mim, e meu neto me chamará de vovô, meu.
Bisneto pode até saber meu nome, mas eu nunca soube o do meu.
Os átomos que compoem meu corpo existem desde o início do início.
E sei que quando chegar o fim de tudo, eles estarão presentes, de camarote ou talvez na porta com o bilhete na mão.

Um ano hoje não é mais tempo.
Mas dez anos fazem de uma criança um homem
Cem anos se passam e paises não entram num consenso
Quinhentos anos se constrói uma nação.
E que nossas perspectivas não se cumpram, amém
Pai, perdão.